segunda-feira, 9 de abril de 2012

Páscoa de Cristo

Cristo ressurgiu na antiaurora. Quando os primeiros raios do sol despontavam, Ele violou as leis da natureza iluminando a imensidão da terra mais que o sublime momento da criação. Com sua força invencível plasmou a árvore da vida com seu amor desconcertante e único no mundo pela cruz redentora.

Agora já não caminhamos mais nas trevas nem na orfandade. Conhecemos não apenas o seu rosto de Deus Menino, de Filho do Homem encarnado em Belém, de filho dócil de Maria e José, de servo sofredor com mãos sedentas de amor e pés chagados pelo nosso terrível engano de termos crucificado o Senhor da Glória. Somos seus amigos, meu Messias Crucificado em paixão derradeira e fomos abrasados pela explosão atômica de sua imperiosa ressurreiçãoo!

Esta sua hora bendita se faz também nossa. É o Espírito quem nos diz Vinde as águas. Aqui é o nosso poço seguro e forte e límpido. Aqui bebemos as palavras do seu Verbo eterno. Sem esta volta as fontes de sua Palavra, não encontraremos a beleza do esplendor de sua face de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, não nos reconheceremos.

De sua vida nova inundou a nossa de alegria dançante, e ao filósofo que por angústia havia dito que Deus morreu, lhe digo também que Deus existe porque dançou com os homens em sua encarnação, ao viver entre nós como o Bom Samaritano, ao sofrer sua intrépida paixão e morte de agonia, e porque ressuscitou para recriar todas as coisas, quis permanecer como Aquele que vela pela nossa viagem.

Feliz Páscoa!

Pe. Silmar Alves Fernandes
Pároco

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